A Oi não esconde a preocupação com as metas que se impôs para o mercado de São Paulo, no qual foi a última a entrar, em outubro de 2008. E faz um “alerta” à Anatel “sobre as implicações negativas de um eventual não cumprimento do prazo inicialmente proposto para a implementação do CN10”, ou seja, 31/10.
“É preciso salientar que pela sua condição de 4° entrante e mais recente player com reais intenções de competição no mercado móvel no estado de São Paulo, a Oi é a operadora que mais sofreria os impactos negativos de um eventual esgotamento do CN11 entre todas as prestadoras móveis, uma vez que dispõe de uma base de assinantes relativamente menor e, por consequência, também de um menor churn”, explica a operadora.
Com notável sinceridade, ressalta que “não menos importante, porém, é que, na ausência de outras alternativas, um eventual adiamento do prazo previsto inviabilizaria o cumprimento das metas de comercialização no estado da Oi”. Daí a defesa de “uma atuação determinada da Anatel no sentido de fazer cumprir o prazo estabelecido de 31/10/2010”.
Nas contas da operadora, a partir de informações fornecidas pela Anatel, existiriam, agora em julho, apenas 860 mil números ainda não atribuídos às empresas de celular. Como explica a Oi, “quantidade reconhecidamente insuficiente para a manutenção, após outubro de 2010, do nível de comercialização hoje observado na região (cerca de 300.000 novos acessos móveis mensais)”.
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